Se você é uma daquelas pessoas que lêem atentamento os rótulos de qualquer produto que aparece, pode ter se deparado com o nome glutamato monossódico no rótulo de alguns produtos.Um produto bastante conhecido é o Ajinomoto, que tem como base o MSG.

Glutamato Monossódico (MSG) está presente em todas as proteínas animais e vegetais.É muito utilizado na indústria alimentícia, podendo ser adicionado em carnes, peixes, frangos, vegetais e frutos do mar. O MSG é produzido através de processos fermentativos de matérias primas de origem natural como o melaço da cana de açúcar, açúcar de beterraba ou do amido obtido da tapioca ou em cereais.
Algumas pesquisas demonstraram que o glutamato monossódico estimula receptores específicos da língua, produzindo um gosto que se conhece com o nome de umami que, em japonês, significa saboroso ou delicioso. Esse gosto corresponde ao quinto gosto básico, diferente dos outros quatro sabores conhecidos: doce, salgado, azedo e amargo.
Ao ser consumido, o MSG se dissocia e, apesar de não chegar ao cérebro, cada vez mais estudos demonstram que ele está relacionado a diversos problemas de saúde. Portanto, cuidado: o glutamato monossódico deixa seu prato gostoso, porém perigoso.
O Codex Alimentarius, organização internacional que tem por objetivo proteger a saúde dos consumidores e assegurar a aplicação de práticas eqüitativas no comércio de alimentos, e o JECFA (Comitê Conjunto FAO/OMS de Peritos em Aditivos Alimentares e Contaminantes), reconhecem que o MSG, como aditivo alimentar, é de uso seguro em alimentos. Ou seja, os consumidores de todo o mundo podem consumir diariamente alimentos contendo MSG como aditivo alimentar, com total segurança e sem riscos à sua saúde.
No Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão do Ministério da Saúde responsável pela regulamentação, fiscalização e controle de aditivos e alimentos no país, através da Resolução ANVS / MS n° 386, de 5 de Agosto de 1999, classifica o realçador de sabor glutamato monossódico como um produto BPF (quantum satis), ou seja, com limite máximo de uso baseado na quantidade suficiente para se obter o efeito desejado no alimento, o que é estabelecido unicamente para aditivos alimentares considerados de uso seguro.
O Doutor Russell Blaylock, um neurocirurgião e autor do "Excitotoxinas: o Sabor que Mata" explica em seu livro que o glutamato é uma excito-toxina, o que significa que ele superexcita as células ao ponto de ser perigoso ou mortal, causando danos em vários graus - e potencialmente mesmo acionar ou piorar disfunções de aprendizado, Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson, Mal de Lou Gehrig.
Embora a FDA alegue que consumir glutamato monossódico nos alimentos não causa estes efeitos danosos, muitos outros especialistas dizem o contrário. De acordo com Dr. Blaylock, numerosos receptores glutâmicos tem sido encontrados tanto no coração quanto no músculo do coração em si. Isto pode ser bem danoso para o coração, e pode mesmo explicar as mortes inesperada às vezes vista entre atletas jovens.
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