Botulismo Alimentar


O botulismo é uma intoxicação alimentar pouco comum e potencialmente letal causada pelas toxinas produzidas pela bactéria Clostridium botulinum
A bactéria Clostridium botulinum forma esporos. Como as sementes, os esporos podem permanecer em um estado de latência durante muitos anos e são muito resistentes à destruição.
Em condições ideais (presença de umidade e de nutrientes e ausência de oxigênio), os esporos começam a crescer e produzem uma toxina. Algumas toxinas produzidas pelo Clostridium botulinum são proteínas altamente tóxicas que resistem à destruição por parte das enzimas protetoras do intestino.Quando o alimento contaminado é consumido, a toxina penetra no organismo pelo sistema digestivo, causando o botulismo alimentar.
As conservas caseiras são a fonte mais freqüente do botulismo, embora alimentos comerciais tenham sido responsáveis em cerca de 10% dos surtos.
Os vegetais, os peixes, as frutas e os condimentos são as fontes alimentares mais comuns. A carne bovina, os laticínios, a carne suína e de aves e outros alimentos também foram responsabilizados por casos de botulismo.

PREVENÇÃO



Os esporos são altamente resistentes ao calor e podem sobreviver à cocção por várias horas. Contudo, as toxinas são destruídas imediatamente pelo calor e, conseqüentemente, o cozimento do alimento a 80 °C durante 30 minutos previne o botulismo alimentar.


O cozimento dos alimentos imediatamente antes de seu consumo quase sempre previne a ocorrência de botulismo alimentar, mas os alimentos cozidos de modo inadequado podem causá-lo quando guardados após a cocção. As bactérias podem produzir algumas toxinas em temperaturas baixas de até mesmo 3°C, a temperatura usual de um refrigerador.
É essencial que o acondicionamento de alimentos (caseiros ou comerciais) seja adequado, assim como o aquecimento dos alimentos enlatados utilizados em casa antes de serem servidos.
Os alimentos enlatados que apresentam qualquer evidência de deterioração podem ser letais e devem ser descartados. Além disso, as latas estufadas ou com vazamentos devem ser imediatamente descartadas. O mel não deve ser dado a crianças com menos de 1 ano, pois ele pode conter esporos.



Os benefícios da castanha




A castanha-do-Brasil, também conhecida como castanha-do-Pará, é a maior fonte alimentar conhecida do mineral selênio, o que torna esta oleaginosa um dos alimentos mais citados atualmente pela mídia.

O selênio controla os radicais livres, compostos extremamente reativos, capazes de danificar diversas estruturas celulares quando em excesso. Este nutriente é essencial ao funcionamento da enzima glutationa peroxidase, envolvida na inativação destes radicais. Além disso, o selênio é importante para a transformação do hormônio tireoideano T4 em sua forma ativa (T3) e liga-se a metais pesados e xenobióticos, reduzindo suas toxicidades.

Diversas pesquisas científicas demonstram associação positiva entre o consumo adequado de selênio e a prevenção de doenças, como diversos tipos de câncer, aterosclerose, doença de Alzheimer e infertilidade masculina, além de ser importante para o bom funcionamento do sistema imunológico.

A ingestão de selênio diária recomendada para um indivíduo adulto é de 55mcg; por outro lado, quantidades superiores a 800 mcg/dia são suficientes para desencadear sintomas de intoxicação pelo mineral.Um grama de castanha-do-Brasil pode conter entre 8 e 126mcg de selênio, sendo assim, uma castanha de tamanho médio, pesando 4g, pode conter entre 32 e 504mcg deste nutriente, o que normalmente é suficiente para obtenção dos benefícios do consumo deste alimento sem risco de intoxicação.

O consumo de castanhas-do-Brasil é uma ótima alternativa para prevenção da deficiência de selênio e, por consequência, de diversas doenças crônicas não transmissíveis. Porém, apenas uma unidade da castanha é capaz de suprir as necessidades deste nutriente de um adulto. 

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